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Como diz o famoso ditado, os cães são os melhores amigos do homem. Em Jundiaí (SP), eles fazem a diferença na vida de muitos pacientes, auxiliando como "terapeutas" em hospitais e clínicas para idosos.
Enquanto algumas pessoas aguardam por atendimento médico, o amor em forma de pelos e quatro patas chega para dar uma força. Entre as "personalidades" caninas, a golden retriever Monalisa, adestrada desde os primeiros meses de vida.
Em entrevista à TV TEM, sua tutora, a fisioterapeuta Monise Amato, conta que percebeu que a cachorra poderia ser um "cão terapeuta" por conta do perfil dócil, agradável e fácil de conviver com outras pessoas em diferentes ambientes.
"Como percebemos que ela gostava muito de amor, carinho e de interagir com as pessoas, nós queremos levar esse acolhimento e amor incondicional dos cães às pessoas em hospitais, casas de repouso e escolas", comenta.
A estudante Sophye Marques, de apenas sete anos, é uma das milhares de pessoas que foram beneficiadas com tamanha fofura e simpatia. Enquanto ela esperava para ver a mãe, que está internada em um hospital da cidade, Monalisa apareceu para devolver o sorriso no rosto da pequena.
O efeito do contato humano com os animais é cientificamente comprovado. Entre os hormônios liberados está a endorfina, que, de acordo o médico Murilo Amato, diminui o estresse e ajuda durante tratamentos diversos.
"O contato ajuda na melhora do humor, na melhora do tratamento. O paciente fica mais tranquilo, recebe melhor as medicações ofertadas e vemos uma evolução muito progressiva no benefício do paciente durante o tratamento", pontua.
O hospital é apenas uma das paradas na rotina de Monalisa, que também visita uma clínica para idosos. No local, a equipe é reforçada por Candy Lúcia, uma cadela sem raça definida (SRD), que também traz felicidade para todos que estão ao redor.
Danila Buzo, adestradora dos dois animais, afirma que é necessário avaliar o perfil individual dos bichos para saber se eles estão aptos a participar das terapias, já que não são todos que atendem aos requisitos.
"Primeiro entendemos o que a família pensa, se ela quer fazer o cão terapeuta com idosas ou crianças. A partir disso, começamos a inserir o cão exatamente nesses estímulos, em casa de repouso, em feira livre, em shopping. Também é necessário um adestramento de obediência, pois ele [cão] precisa de comandos para trabalhar e não ficar tão agitado", explica.
As visitas fazem bem para quem recebe e para os próprios animais, aponta a adestradora. No entanto, é importante ficar atento para não sobrecarregá-los e, por isso, há um revezamento entre eles, para que não gastem toda a energia e aproveitem o momento de forma produtiva.
Fonte: G1
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