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Apesar de possuírem pelos, os cães e gatos também são mais suscetíveis ao frio e podem desenvolver gripes, resfriados, doenças respiratórias e dores relacionadas a problemas osteoarticulares.
Mas, afinal, o que é preciso fazer para que cães e gatos fiquem mais protegidos e confortáveis durante as estações mais frias do ano? Veja as dicas que preparamos:
Frequência dos banhos
O banho não precisa ser tão frequente quanto nas estações mais quentes, mas ele é importante porque a pelagem do animal resseca com o frio, e, com isso, podem ocorrer alergias causadas por bactérias e fungos, gerando desconforto e até problemas mais sérios.
Local para dormir
Não coloque seu cão para dormir diretamente no chão, mesmo que sobre panos. Para isso, basta fazer um estrado de madeira que fique aproximadamente quatro centímetros do chão, colocando por cima a cama, colchão ou cobertores. O ideal é sempre mantê-lo longe da umidade.
As casinhas devem ter pés altos ou serem colocadas sobre estrados, de forma a mantê-las abrigadas da chuva, frio e vento.
Uso de roupinhas
O uso de roupas para pets divide opiniões [...] o uso pode acontecer, desde que tomado os devidos cuidados. Dependendo da pelagem do animal, o uso de roupas pode acarretar nós e quedas no pelo, danificando toda a estrutura da pelagem. Para não ter este problema, será preciso tratar por meio de hidratações, e cauterizações, dentre outros procedimentos estéticos.
Caso o animal apresente qualquer reação comportamental que sinalize desconforto, a roupinha deve ser retirada imediatamente, alerta a presidente da Comissão de Bem-estar Animal do CRMV-SP, Cristiane Pizzutto. “O importante é o animal se sentir bem e confortável com o acessório de proteção ao frio”.
Prática de exercícios físicos
Os passeios com os cães são extremamente necessários, mas é preciso mudar a rotina se você mora em cidades muito frias. Prefira sair em períodos do dia em que estiver um pouco mais calor, como o final da manhã e início da tarde. Evite os passeios muito cedo ou à noite para que o animal não se exponha ao vento e temperaturas muito baixas.
Não esqueça de manter o animal hidratado e a água fresca deve estar sempre à disposição, principalmente durante os passeios e atividades físicas.
Alimentação equilibrada
A alimentação do animal também pode influenciar no frio que ele vai sentir. Isso acontece porque as calorias ingeridas podem ajudar a manter o corpo mais aquecido. Em alguns casos, será necessário aumentar um pouco a quantidade de comida oferecida para seu pet (entre 10 e 20%, dependendo do animal), ou incluir rações que tenham um percentual maior de proteínas, o que pode ser avaliado junto ao seu médico-veterinário durante consulta.
No inverno, cães e gatos tendem a beber menos água, e os tutores devem ficar alertas, afinal, manter a hidratação do pet é importante também nos dias de temperaturas mais baixas. “Uma maneira fácil de garantir que o animal se hidrate é oferecendo alimentos úmidos”, ensina Mota.
Vacinação em dia
Com as baixas temperaturas os animais podem estar mais suscetíveis a determinadas viroses, e, se estiverem em um ambiente fechado com mais animais, o desafio é ainda maior, pois podem adquirir a gripe canina, causada pelo vírus da influenza (tipos H3N8 e H3N2), e o vírus da cinomose. Por isso, a vacinação é essencial.
“Os gatos devem estar com a vacina tríplice (contra rinotraqueíte, calicivose e panleucopenia) em dia. Já os cães com a V8 (contra cinomose, hepatite infecciosa canina, parainfluenza, parvovirose, coronavirose e leptospirose – sorovares Canicola e Icterohaemorrhagiae). Se for um cão filhote, idoso ou que more com muitos outros cachorros, procure vacinas específicas para gripe canina, que protegem contra o Adenovírus Canino Tipo 2, o vírus da Parainfluenza Canina e a Bordetella bronchiseptica”, orienta Rosangêla Gerbara.
Outros cuidados
Segundo Rosângela Gebara, cães com artrite podem sentir mais dor em baixas temperaturas e necessitar de ajustes nas doses de medicamentos. “Animais diabéticos, cardiopatas, com insuficiência renal ou com doenças hormonais podem ter mais dificuldade para regular a temperatura corporal e são mais suscetíveis ao frio extremo”.
Fonte: CRMV-SP
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